sábado, 8 de janeiro de 2011

O Sonho

Um terço da vida nós passamos no sono. O Homem é um dos poucos animais que dorme durante um grande período da sua vida. Sabe-se que ser humano não pode passar mais de 10-11dias sem dormir. Já se uma pessoa passar uma semana sem dormir pelo menos 7 horas por dia pode entrar na fase de micro-sono durante a vigília, o micro-sono é um estado de sono que dura entre alguns micro segundos a 8segundos, quando a pessoa está a dormir sem se aperceber. Os cientistas também verificaram que é essencial dormir pelo menos 3 horas sem interrupção porque o sono não é só um período de descanso para o organismo, mas também um fase de” reiniciação” do cérebro. Depois da primeira fase do sonho, passando 1,5 horas, a pessoa entra em fase rápida do sonho que dura cerca de 10 minutos, a actividade do seu cérebro aumenta, fisicamente a pessoa está imóvel, o corpo encontra-se paralisado, para além de processo biológicos vitais, como a respiração são notórios os movimentos dos olhos – a pessoa começa a sonhar (ver o Estádio 4). Cada noite nós vemos pelo menos 5 sonhos, mas nem sempre nos lembramos deles. A fase rápida do sonho parece ser indispensável, uma equipa de investigadores verificou que uma pessoa que não entra no fase de sonho rápido, sendo constantemente acordada quando o cérebro começa a sonhar, passando uma semana começa a ver uma espécie de ilusões, a interferência de sonhos na parte consciente da mente durante a vigília que desaparecem se o ritmo normal do sonho for restabelecido.
De facto, o nosso cérebro não dorme, está sempre a trabalhar, mas durante o sonho o córtex cerebral, responsável pela actividade intelectual durante o dia, tem uma actividade mínima, a zona que predomina é a parte mais antiga do cérebro. O sonho é uma das maiores enigmas do nosso tempo.
Nenhum cientista consegue responder a questão “Para que nós sonhamos?”…
Sonho – é a reflexão de acontecimentos que aconteceram durante o dia. Outra hipótese afirma que é a expressão do subconsciente que nos pode avisar – sonhos de advertência. Pode ser expressão da informação do subconsciente e é analisado conforme uma lógica diferente da nossa, conseguimos aceder a informação do subconsciente que não pode ser analisada pelo consciente – sonhos artísticos. Isto pode ser relacionado com o facto de que os sonhos resultam da actividade das zonas mais profundas do nosso cérebro e não do córtex cerebral. Podem também acontecer sonhos fisiológicos – expressão no sonho do incómodo que sentimos durante o sono.
Os psicanalíticos, desde Sigmund Freud, acham que os sonhos podem ser expressão do subconsciente, de desejos ocultos, normalmente aparecem codificados, na forma de enigma.
Podem acontecer sonhos prognósticos – previsão do futuro. Porém, pensa-se que só um em mil sonhos é uma “visão do futuro”. Os cientistas acham que são apenas prognósticos do nosso cérebro baseados em análise de factos que nós já conhecemos.
Os árabes da antiguidade e da idade Média acreditavam que no sonho a pessoa não pode fazer duas coisas – ver a fase contrária da palma da mão e dizer o seu nome. No entanto, há quem quer ultrapassar as limitações do nosso subconsiente. Muitas pessoas desejam descobrir o segredo dos sonhos “progmaveis” – controlo dos sonhos pela própria pessoa – previsão do futuro, resolução de problemas, imaginar as situações que são agradáveis, etc. .
Representação da actividade cerebral durante vários estádios de sono. O estádio REM é o estádio do "sono rápido".