domingo, 17 de agosto de 2008

O AQUECIMENTO GLOBAL




O aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão — um aumento da temperatura média da superfície da Terra que tinha acontecido nos últimos 150 anos. Mas nem todos os cientistas têm uma opinião igual sobre este fenómeno. Assim, causas naturais ou antroponímicas (provocadas pelohomem) têm sido propostas para explicar o fenómeno. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório afirmam que o aquecimento global dos últimos 50 anos devesse ao aumento do efeito de estufa, e este fenómeno deve-se a actividade humana (incluindo, para além do aumento de gases de estufa, outras alterações como, por exemplo, poluição e uso irracional de águas, abatimento de florestas, poluição do ambiente e exploração em excesso dos recursos naturais).
Actualmente, muitos meteorologistas e climatológicos têm afirmado publicamente que consideram provado que a acção humana realmente influencia ocorrência do fenómeno. Grande parte da comunidade científica acredita que aquecimento observado se deve ao aumento da concentração de poluentes antropogénicos na atmosfera que causa um aumento do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os gases responsáveis pelo efeito estufa (vapor de água, dióxido de carbono, CFC´s) absorvem alguma da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam alguma da energia absorvida de volta para a superfície. A terra aquece muito mais, aumentando a temperatura. Sem esse aquecimento, a vida, como a conhecemos, não poderia existir. O problema é que os poluentes atmosféricos aumentam esse efeito de radiação e poderão ser responsáveis pelo aumento da temperatura média superficial global, o que se parece estar a verificar. O Protocolo de Kyoto obriga reduzir as emissões de gases poluentes aos países que o assinarem. Isso é uma das mais importantes tentativas de redução de poluição, embora alguns países mais poluentes não o aceitaram, que é o caso de EUA.
Os maiores aumentos de temperatura foram registados entre 1910 a 1945 e 1976 a 2000, mas os últimos dois anos também fizeram sentir o efeito de aquecimento global e mudanças de clima mundial: os Verões e Invernos quentes, períodos de secas prolongados, tempestades violentas e furacões nos EUA e México, entre mais notáveis.






MUDANÇA DE CLIMA MUNDIAL




A água nos oceanos do mundo está sempre em movimento, lentamente circulando pelo globo com a força do Great Ocean Conveyor Belt (também chamado Cinturão Mundial). O cinturão é alimentado pelas diferenças de temperatura na água e pelas diferentes quantidades de sal nelas, e uma de suas partes mais conhecidas, a Corrente do Golfo, é que dá à Europa seu clima.Além de manter o clima temperado na Europa e ter um importante papel no clima do planeta, o cinturão faz com que as águas mais profundas cheguem à superfície, trazendo nutrientes, e aumenta a absorção de dióxido de carbono pelo oceano.
De forma preocupante, estudos recentes afirmam que actualmente águas profundas do cinturão circulam mais lentamente entre a Escócia e a Groenlândia. Depois da análise dos glaciares de Gronelândia e Antárctica sabemos que as mudanças de circulação do cinturão não são normais e podem originar serias alterações climáticas, a maioria dos cientistas concordem que as alterações climáticas são não só mudanças naturais, mas também o resultado da actividade humana.
A fusão dos glaciares provoca alterações de quantidades de sal na água e como consequência alteração das correntes marítimas. O efeito vai alterar o clima de Europa e destruir a agricultura actual.
Mudanças no nível do mar
A cerca de 18.000 anos atrás, na última era glaciar, o nível de oceano era 125 cm mais baixo. Grandes quantias de água estavam na terra em forma de glaciares que cobriam uma grande parte da América do Norte, da Europa e da Ásia.
O Mar do Norte e o Mar do Báltico eram terras emersas. O estreito de Bering que agora separa a Sibéria do Alaska também estava acima do nível do mar. Acredita-se que as pessoas andaram por essa ponte de terra e povoaram as Américas pela primeira vez na história humana.
Depois de era glaciar terminar, o gelo fundia e voltava aos mares na forma de água.
O nível de mar aumentou e duvido a actividade humana pode aumentar ainda mais. A fusão dos glaciares faz sentir este efeito já actualmente, mas o nivel de oceano vária de sítio para sítio. Isso depende de correntes marítimas ventos, pressão do ar.
Assim, com subida do nível do mar as zonas emersas vão ser ocupadas pelas águas do mar. Imensas ilhas asiáticas, alguma s de quais são densamente povoadas, Os Países Baixos, grande parte da costa portuguesa e americana vão desaparecer se os glaciares da árctica fundam totalmente.
Mais de 100 milhões de pessoas vivem em terras que ficam até a um metro do nível do mar. Alguns países-ilha, como Seychelles, próximo à costa Leste da África estão, em sua maior parte, menos de um metro acima do nível do mar. A metade da terra de Bangladesh estaria sob as águas com uma subida de 1 metro do nível do mar. O equilíbrio foi quebrado pelo homem que aumentando a Efeito de Estufa fez com que fundam os glaciares da Groenlândia, da Árctica e da Antárctica.
O que acontecerá em seguida?
O destino do gelo da Antárctida e da Gronelândia terá um impacto significativo nos níveis do mar no futuro. O IPCC informou em 2001 que espera um aumento no nível do mar até 2100, devido a derretimento de geleiras de até 66 cm. Um relatório de 2002, os cientistas da Universidade de Colorado, EUA, analisou a taxa de desaparecimento de glaciares no mundo. Eles calcularam que o gelo está fundir mais rápido do que anteriormente previsto e que até 2100 o nível do mar poderia aumentar até 89 cm. Mas estudos mais recentes levantaram dúvidas sobre essas previsões. Dois estudos afirmam em 2005 mostraram que durante o período de 1992 a 2003, a queda de neve aumentou em grandes partes dos interiores da Antárctica e da Groenlândia. O gelo derrete nos bordos e torna-se espesso no interior do glaciar, isso é possível de observar nos mapas que indicam o aumento da temperatura no interior dos glaciares, porque a água infiltra-se no gelo e provoca erosão, e não volta a congelar como podíamos pensar.
Mudanças na precipitação
Nos últimos 100 anos o número das secas e furacões aumentou ligeiramente, há lugares que se tornaram um deserto e há outros que sofrem excesso da parcipitação. São notáveis as graves alterações de clima. Em 1992, os rios Danúbio e Elba arrebentaram seus bancos na Europa Central. As partes do sul do Saara não estavam tão secas desde 1990 e na parte ocidental dos EUA.
Tempestades tropicais
Tempestades tropicais se formam sobre águas quentes do oceano, próximo ao Equador. Nos anos anteriores o número de tempestades tropicais aumentou ligeiramente. A estação de furacões no Atlântico em 2005 foi especialmente violente, originando três deles — Katrina, Rita e Wilma — provocado enorme destruições nos Estados Unidos e no México.
A passagem das tempestades tropicais do Atlântico acontece, normalmente, em Junho e Julho, mas em 2005, a tempestade tropical Zeta, a tempestade final da passagem do furacão, se formou no fim de Dezembro durou até Janeiro de 2006. Muitas investigações apontam que aumento de temperatura afecta o aumento do número de tempestades. Pode ser o caso, mas a situação é mais complicada. Houve ciclos de intensidade e frequência de tempestades no passado. Dos anos trinta aos anos cinquenta, foi um período de maior actividade de tempestades. Depois, houve várias décadas quase sem furacões nenhuns, em seguida, o período de maior actividade que estamos a sofrer actualmente. Esses ciclos ocorrem devido a mudanças nas precipitações, nas correntes e na salinidade do oceano. Portanto, há duas tendências, uma cíclica e a outra de longo prazo. Mesmo se a actividade de tempestades diminuir e fluir, como no passado, oceanos mais quentes provavelmente resultam em mais tempestades e em tempestades mais intensas, mas o período de baixa actividade vai se de menos duração do que antigamente e os períodos activos vão ser mais violentes. A actividade humana mais uma vez influencia as graves mudanças climáticas que conduzes a uma catástrofe global.





O aquecimento global pode provocar resfriamento?
Em quando o aquecimento global origina climas quentes numas zonas do globo, noutras pode provocar o efeito inverso. A Europa Ocidental tem um clima quente duvido a Corrente do Golfo. Uma parte de Canada, Rússia e Noruega também são sob a influência da corrente do Golfo, que possui as águas destas zonas terem mesma densidade, temperatura e nível do sal.
Quando os glaciares fundem as suas águas doces alteram a densidade e nível do sal na Corrente do Golfo. Isso altera o sentido da corrente e provoca o arrefecimento de varias zonas terrestres, alterando o clima e provocando uma era glaciar na maior parte de Europa, Ásia e América do Norte. Como o clima é muito complicado e na maior parte a sua reacção é imprevisível por causa da poluição esta é só uma possibilidade, mas é certo que podemos sofrer no futuro uma nova era glaciar. O clima é difícil de estudar e é muito imprevisível, mais ainda quando é modificado pelo homem. Isso implica que não temos muita certeza no futuro, mas o que é certo é que já causamos várias tempestades, aumento do nível do mar, o buraco de ozono e desaparecimento de várias espécies de animais e plantas.





Anastasiya S.

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